Esportes

Balanço dramático da espera do
Santo André pelo Bruno Daniel

  DANIEL LIMA - 19/05/2022

O Esporte Clube Santo André continua à espera da boa-vontade do prefeito Paulinho Serra e do entorno que o controla para avançar no processo de mudança legal na forma jurídica de Santo André Sociedade Anônima. Novos passos precisam ser dados. Vamos deixar uma nova abordagem para nova edição. Agora é hora de o leitor acompanhar a linha do tempo sobre o assunto. 

Até agora como única mídia regional a dar às mudanças no Santo André prioridade que vai muito além dos gramados, CapitalSocial apresenta na sequência breve apanhado dos primeiros trechos de 17 análises que preparamos em defesa da modernização legal e estrutural do Santo André. 

Tudo isso tem como diretriz a prioridade de o Santo André adotar a SAF (Sociedade Anônima do Futebol), nova modelagem jurídico-esportivo que já começa a fazer a diferença no futebol brasileiro, adotada por várias equipes, inclusive entre as principais do ranking, casos de Cruzeiro e Botafogo. São Bernardo Futebol Clube, Água Santa de Diadema e São Caetano já contam com sistema empresarial. E nenhuma dificuldade no uso preferencial dos respectivos estádios. 

Os textos estão em ordem cronológica e têm como base a importância da concessão do Estádio Bruno Daniel à agremiação que é a única e legítima herdeira da obra inaugurada em 14 de dezembro de 1969, quando o Esporte Clube Santo André, então Santo André Futebol Clube, enfrentou em amistoso o Palmeiras, campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa. 

O Palmeiras venceu por quatro a zero com uma formação que está entre as mais vitoriosas da história, a começar com o goleiro Leão. O mesmo Leão que, à época, estava em centenas de outdoors de uma campanha de marketing de uma marca de roupa íntima. Leão era um símbolo sexual, reverenciado na peça publicitária por supostamente ter as pernas masculinas mais bonitas do Brasil. 

Mais tarde, em 1977, quando o então ex-dirigente do Santos Futebol Clube, Nestor Pacheco Júnior, ocupava a Secretaria de Esportes da Prefeitura de Santo André, foi construído o setor de arquibancada do Estádio Bruno Daniel. Com isso, foi possível ao clube contar com estrutura mínima para disputar a então Primeira Divisão do futebol de São Paulo. A capacidade de público foi elevada a anunciadas 18 mil pessoas. Hoje, com novos padrões de segurança, não passaria de 12 mil.  

Hoje, o secretário de Esportes de Santo André, Marcelo Chehade, é um dos defensores da política de desprestigiar o EC Santo André no uso do Estádio Bruno Daniel.  

Ainda mais tarde, agora na Administração do prefeito Aidan Ravin, a parte nobre do Estádio Bruno Daniel, revestida de cobertura de cimento armado, foi demolida sem que se oferecesse transparência sobre o estado de deterioração.  

Há muitas especulações sobre a medida.  Desde imprevidência quanto oportunismo, passando também por imperiosidade ditada pelo tempo e pelo desgaste da estrutura.  

Certo mesmo é que o então chamado setor de numeradas cobertas do Estádio Bruno Daniel, com capacidade para pouco mais de cinco mil expectadores, virou montes de sucata de cimento e ferro. Uma nova e acanhada arquibancada foi construída.  

O Bruno Daniel perdeu o charme arquitetônico que já fora comprometido com a mudança do projeto que resultou na construção da arquibancada descoberta.  

O projeto original contemplava desenho afinado com a arquibancada coberta. A alteração foi indispensável para que houvesse rebaixamento de custo da obra.  

Enfatizar a relação histórica entre o Santo André e o Estádio Bruno Daniel poderia ser redundância, não fosse o risco ainda não eliminado de a Administração de Paulinho Serra dar força ao combustível do despautério de dificultar a concessão, ponto central à configuração do novo modelo jurídico de Sociedade Anônima. 

Na sequência, apenas o título, as datas e os primeiros trechos da série de matérias que CapitalSocial publicou nos últimos meses com abordagem relacionado à SAF e ao Estádio Bruno Daniel.  

 

Quando o Santo André vai

se tornar clube-empresa? 

 DANIEL LIMA - 19/08/2021 

 

O clube mais tradicional, vitorioso e popular do Grande ABC está numa encruzilhada que terá de ser resolvida nos próximos tempos, senão os tempos que se seguirão aos próximos tempos poderão ser desastrosos. Hoje o Santo André é um boxeador que luta para ganhar por pontos, mas sabe que pode ser nocauteado a qualquer momento. O Santo André de dirigentes que fizeram história na região como referências de competência dentro de campo, e também fora de campo como Jairo Livolis ao lançar e materializar a construção do Parque Poliesportivo, vai ter de tomar o caminho que a legislação está se abrindo. Terá de se tornar um clube-empresa para não perecer. Perecer muitas vezes é ter uma trajetória vegetativa.   Não há futuro para quem não adotar mecanismos que mitiguem os efeitos da passionalidade numa atividade culturalmente movida a paixão.    

 

Paulinho Serra promete mais

Santo André no Santo André 

 DANIEL LIMA - 08/11/2021 

 

Saí de um encontro com Paulinho Serra com a alma lavada. Primeiro: acredito que ele tenha entendido que a distância que nos separa como jornalista e prefeito de Santo André se deve exclusivamente ao fato de que entendo que preciso de motivos matriciais para que a distância se reduza. Segundo: como prova cabal de que existe materialidade e propostas a esse encurtamento, cuja origem é o próprio fazer do prefeito, o titular do Paço Municipal garantiu, de largada, o que chamo de “Mais Santo André no Santo André”. A recíproca de “Mais Santo André no Santo André” é automática, em forma de “Mais Santo André em Santo André”. Vou explicar o simbolismo de “Mais Santo André no Santo André”. Trata-se do futuro do clube mais popular do Grande ABC. Um futuro que envolve os demais clubes profissionais, três dos quais, inclusive o Santo André, integrantes da Série A do Campeonato Paulista, competição estadual mais importante do País.  

 

Santo André segue sinalização

de prefeito para aderir à SAF 

 DANIEL LIMA - 09/11/2021 

 

A direção do Santo André vai enviar nos próximos dias pedido de informações sobre o montante financeiro de que precisará para contratar consultoria especializada na nova legislação esportiva e consequente negociação com organização de negócio do futebol para se tornar clube-empresa dentro das regras da SAF, Sociedade Anônima do Futebol.  As consultas serão enviadas a pelo menos três empresas do ramo, todas sediadas na Capital. Uma das quais já estaria definida e é conduzida pelos especialistas Carlos Eduardo Ambiel e José Francisco Manssur. Outras duas estão sendo cuidadosamente selecionadas. Ambiel e Manssur participaram ativamente da nova diagramação legislativa do futebol empresarial no País.   

 

Santo André S/A vai virar

realidade após Estadual 

 DANIEL LIMA - 17/11/2021 

 

Provavelmente será a última competição estadual que o Santo André disputará em forma de clube associativo. Depois de encerrada a Série A do Campeonato Paulista, em abril do ano que vem, deverá ser confirmado o novo formato do Esporte Clube Santo André, que passará a ser denominado Santo André Sociedade Anônima. A decisão está se encaminhando para isso, mas o processo requer alguns meses até ser ratificado.   O Santo André Sociedade Anônima será uma agremiação empresarial que vai atuar oficialmente à parte do clube que se desdobra no Parque Poliesportivo Jairo Livolis, no Bairro Jaçatuba.  Alguns passos importantes já foram dados em direção à nova identidade jurídica e organizacional do Santo André. O Conselho Deliberativo que se reunirá em dezembro ouvirá do presidente Sidnei Riqueto que a definição do futuro da agremiação já está sendo digerida por consultorias especializadas.  Outra significativa decisão já está tomada nos bastidores da Prefeitura de Santo André. O prefeito Paulinho Serra encaminhou solicitação interna para que se analise detidamente modelos de concessão privada em vários municípios até chegar ao mais apropriado ao Estádio Bruno Daniel. O secretário de Assuntos Estratégicos José Police Neto cuida pessoalmente da iniciativa do prefeito. E antecipa que espera atender às demandas dos esperados investidores que assumiriam a responsabilidade de comandar o futebol do Santo André. Police é um dos entusiastas da iniciativa.   

 

Um time de muitos, um time

de todos, eis a saída regional 

 DANIEL LIMA - 06/12/2021 

 

O Grande ABC conta nestes tempos de futebol como sinônimo de negócios com quatro grandes equipes, consideradas pequenas-grandes, pequenas-médias e pequenas-pequenas quando se tem o calendário e a história do futebol brasileiro como referências. Três desses times (Santo André, São Bernardo e Água Santa de Diadema) vão disputar a Série A-1 do Campeonato Paulista da próxima temporada. O São Caetano passa por rigorosa reformulação que sugere voltar a brilhar. Com tudo isso, não tem mais sentido o futebol do Grande ABC ficar à sombra dos grandes times da Capital.  Para lidar com a realidade nua e crua, até se admite que as quatro equipes fiquem à sombra dos grandes times da Capital, mas não podem ficar à sombra dos grandes times da Capital inclusive no próprio quintal do Grande ABC -- e de forma tão passiva. É preciso reagir.  É o que estamos vivenciando na política, com Paulinho Serra e Orlando Morando invadindo searas do Estado e da União, articulando movimentações que os credenciam a um jogo político mais bem jogado, quem sabe com resultados econômicos e sociais indispensáveis?  

 

Que tamanho têm Ramalhão,

Azulão, Tigre e Água Santa? 

 DANIEL LIMA - 15/12/2021 

 

Aqueles que não conhecem o futebol da região e também aqueles que pensam que conhecem, além daqueles que acreditam piamente que conhecem, precisam entender o que quero dizer. Que tamanho têm as quatro maiores equipes da região é uma pergunta de difícil resposta, porque não existe resposta, mas respostas. Para tanto é preciso desfilar conceitos. E estabelecer um divisor de águas que leve em conta hierarquias complementares. Uma puxa a outra. Veja quais são as opções para que a resposta seja a mais próxima possível da realidade. Santo André, São Bernardo, São Caetano e Água Santa de Diadema são de que quando se trata de hierarquia no futebol regional, paulista e nacional?  a. Grandes-grandes. b. Grandes-médias. c. Grandes-pequenas. d. Médias-grandes. e. Médias-médias. f. Médias-pequenas. g. Pequenas-grandes. h. Pequenas-médias. i. Pequenas-grandes.   

 

SAF do Santo André depende

de estádio, dívidas e adversário 

 DANIEL LIMA - 10/02/2022 

 

O Santo André está sob o escrutínio de uma consultoria especializada em tratar o futebol como negócio. A empresa tem experiência suficiente para distinguir o que é melhor para os investidores e também para o futuro da agremiação dentro e fora de campo. A SAF (Sociedade Anônima do Futebol), nova modalidade de clube-empresa que conta com vantagens fiscais, entre outras, possivelmente transformará o Santo André numa equipe mais poderosa. Mas para isso precisa passar por rigorosa sabatina e concorrência. Um dirigente da consultoria especializada que vem trabalhando com a possibilidade de tornar o Santo André uma SAF acredita que o caminho está delineado com perspectivas positivas.  A atuação da empresa não é confirmada pela direção do Santo André. Nada indica que seja um trabalho independente e aleatório, embora também possa ser inicialmente fora da gestão deliberada do clube.  Especula-se que haveria pelo menos um intermediário no clube que repassaria informações contábeis aos investidores. Mas o Santo André nega. Nenhum contrato ainda foi firmado no mercado da bola para diagnosticar o melhor para o Santo André.   

 

Bruno Daniel é do Santo André e

de mais ninguém. Entenderam? 

 DANIEL LIMA - 16/02/2022 

 

Há um movimento na praça, que chega ou tem origem no Paço Municipal de Santo André, que pretende dar um golpe letal no futebol profissional. Por isso, estamos atentos. E até preparamos um manual de instrução para evitar estragos. Você vai ver lá no fim desta análise que há fundamentação integral no que se segue. Não é torcida organizada. Nem qualquer outra coisa. Está no próprio Paço Municipal a vacina para combater a malandragem. O secretário de Assuntos Estratégicos José Police Neto é o antídoto. Ele a equipe que designou para tratar da transferência de gerenciamento do Estádio Municipal precisam desativar essa bomba.  Espera-se que o prefeito Paulinho Serra se manifeste oficialmente a respeito do que o Paço Inteiro e o entorno do Paço, aquele Paço suplementar que faz pressões para mudar o rumo da história, está cansado de falar: há boi na linha para driblar os interesses do Esporte Clube Santo André.  Não somente os interesses do Santo André, mas da sociedade que ama o Santo André, embora não necessariamente materialize esse amor no próprio Estádio Bruno Daniel. Assim como nem todos os corintianos e palmeirenses, além de são-paulinos e santistas, preencham os espaços dos respectivos estádios. 

 

Prefeito de Sexta Divisão quer

tomar um clube de Primeira 

 DANIEL LIMA - 23/02/2022 

 

O prefeito Paulinho Serra dirige uma Prefeitura, um Município, de Sexta Divisão no Campeonato Paulista de PIB Per Capita. O Esporte Clube Santo André está entre as 16 equipes da Primeira Divisão (Série A-1) do Campeonato Paulista de Futebol.  O prefeito tucano tem muito a fazer para a correção de uma rota que começou a ser violentamente alterada há mais de 40 anos. Portanto, tem muito a fazer além de obras varejistas que são importantes, mas não mudam o curso da história.  Por isso, Paulinho Serra precisa mandar desativar a artilharia pesada mobilizada para dificultar a história do Esporte Clube Santo André. A concessão do Estádio Bruno Daniel, construído para o Santo André, é o pomo da discórdia e de ambições desregradas.  Ou o prefeito Paulinho Serra aciona as baterias para colocar um fim nisso tudo e deixar o Esporte Clube Santo André cuidar da própria vida, fazer as próprias escolhas sem embaraços e pedras adicionais no caminho, ou vai entrar para a história como algoz do maior patrimônio cultural do Município.   

 

Paulinho Putin quer fazer do

EC Santo André uma Ucrânia 

 DANIEL LIMA - 25/02/2022 

 

O prefeito Paulinho Serra pode ser chamado circunstancialmente de Paulinho Putin, numa referência explícita ao mandachuva russo que invade a Ucrânia? Claro que sim. Paulinho Putin imagina que o Esporte Clube Santo André é a Ucrânia esportiva da vez. E ensaia uma invasão territorial a pretexto de proteger os contribuintes ou coisa parecida. Até parece que apaniguados do mercado imobiliário sob as asas da Prefeitura são agentes santificados. A Administração do prefeito Paulinho Serra tanto está fazendo para dificultar a concessão do Estádio Bruno Daniel que a possibilidade de o Esporte Clube Santo André adotar a SAF e virar Santo André Sociedade Anônima corre risco. O que poderia ser agilizado possivelmente será retardado.  Ainda não é possível afirmar, mas a tendência da direção do clube é protelar a iniciativa porque já está encontrando resistência de consultorias especializadas em busca de parceiros. O mercado da bola dita o futuro do futebol do Esporte Clube Santo André.  A voracidade do Paço Municipal é um desastre. Seria ótimo se houvesse esse ímpeto com o Desenvolvimento Econômico de quem ocupa a Sexta Divisão no Campeonato Paulista de PIB Per Capita.  

 

Paulinho vai fazer gol de placa

ou vai dar furada monumental? 

 DANIEL LIMA - 04/03/2022 

 

O prefeito Paulinho Serra tem oportunidade de ouro para consagrar-se no futebol, mesmo sendo perna de pau como este que escreve. O prefeito de Santo André está entre um gol de placa e um furada monumental debaixo da trave do Inacreditável Futebol Clube.   

Tudo depende apenas dele, embora a magnitude do projeto exija participação de inúmeros agentes. Se errar, Paulinho Serra vai pagar caro quando a história do Esporte Clube Santo André for contada a partir deste 2022.  Se acertar, poderá comemorar um gol de placa. Prometo aos leitores que não vou perder o rumo nem o prumo, mas é preciso, para entender essa bagaça, pegar o timão de conceitos básicos para que o prefeito entenda o que o colocaria numa encruzilhada.  Aliás, só existiria mesmo encruzilhada se o prefeito desprezasse o básico.    

 

Santo André analisa a melhor

alternativa para adotar SAF 

 DANIEL LIMA - 15/03/2022 

 

O Esporte Clube Santo André está confiante na lógica de que o Estádio Bruno Daniel será concedido dentro dos padrões republicanos como representante único e mais que merecedor de uma concessão sem qualquer tipo de restrição. Por isso, a direção ocupa-se do que interessa de verdade: os referenciais que determinariam a transformação em Santo André Sociedade Anônima, conforme determina a nova e vantajosa legislação de clube-empresa. É claro que ainda existe preocupação com o Paço Municipal e o entorno do Paço Municipal à concessão do Estádio Bruno Daniel.  Os dirigentes do Santo André preferem não falar sobre o assunto, mas sabe-se que há movimentação de conselheiros e torcedores para acompanhar atentamente eventuais contratempos.  Muitos dos ramalhinos seguem à espera de posição oficial do prefeito Paulinho Serra, mas até agora nada de efetivo saiu do gabinete do Paço Municipal que possa tranquilizar de vez a agremiação.   

 

Primeiro de muitos e segundo

de todos, eis o EC Santo André 

 DANIEL LIMA - 18/03/2022 

 

Nos últimos tempos pensei num mote publicitário sem truques e apelações. Um mote que representasse o espírito de transformações que deve pautar o Esporte Clube Santo André ao se tornar Santo André Sociedade Anônima, como se desenha no horizonte mesmo com a intromissão mais que abusiva da Prefeitura de Paulinho Serra. Acho que acertei na mosca. E vou fundamentar.  “Primeiro de muitos e segundo de todos” é mais que uma âncora conceitual, é o próprio futuro da agremiação mais tradicional da região.  As demais agremiações, casos do São Bernardo, do São Caetano e do Água Santa de Diadema, podem seguir a trilha.  Talvez os clubes da região, unidos, não encontrem o arco-íris com facilidade. Mas se trabalharem bem, inclusive com marketing consorciado, tudo ficará menos problemático.   

 

Sabotagem de Paulinho afasta

investidores do Santo André 

 DANIEL LIMA - 14/04/2022 

 

O prefeito Paulinho Serra (e sua turma do barulho) está afastando investidores até então interessados em participar do processo de clube-empresa do Esporte Clube Santo André. O prefeito totalitário tornou complexo o que era compulsório. Nada mais interessante para quem embaralha o jogo do que ser o dono do jogo.  A janela da SAF, Sociedade Anônima do Futebol, se fecha após aberta discretamente. Januária de uma oportunidade de ouro está vendo a vaca da redenção ir para o brejo da esculhambação.   Os leitores vão entender na sequência desta análise que só existirá um responsável em potencial pela destruição do maior ativo social de Santo André, o futebol da cidade.  Os obstáculos criados pela gestão de Paulinho Serra vão destruir o futuro pavimentado pela diretoria do clube que se reconhece incapaz de enfrentar novas configurações do futebol profissional. Como tantos clubes tradicionais e ainda maiores que o Esporte Clube Santo André reconhecem.   O imperialismo do tucano que envolve um entorno de autoritarismo opressivo não é ambiente que agrade a investidores do futebol.  

 

Santo André vai virar SAF e em

seguida requerer Bruno Daniel 

 DANIEL LIMA - 18/04/2022 

 

Enquanto a Administração de Paulinho Serra não toma qualquer iniciativa diplomática e mesmo técnica sobre a importância, a emergência e, principalmente, os princípios básicos à concessão do Estádio Bruno Daniel, o Esporte Clube Santo André parece na dianteira.  Resta saber qual vai ser a reação do Paço Municipal. Por enquanto, criam-se dificuldades ao representante do futebol da cidade. Mas há indicações de que vozes ponderadas suplantarão os divisionistas.  O Esporte Clube Santo André mantém tratativas para se transformar em SAF, Sociedade Anônima do Futebol. A documentação deverá estar pronta em duas semanas. Por isso, já se programa a possibilidade de, ao fim desse período, formalizar o pedido de concessão do Estádio Bruno Daniel à Administração Municipal.  A ação está sendo analisada pela direção do clube e tem amplo apoio do grupo preocupado com o futuro do futebol cada vez mais profissionalizado em forma de clube-empresa. O novo modelo já controla inclusive algumas das principais agremiações do País. A iniciativa está conectada ao cronograma de enquadramento legal do Santo André à nova legislação esportiva.   

 

SAF do Santo André: Paulinho

recua. Agora precisa avançar 

 DANIEL LIMA - 20/04/2022 

 

A melhor notícia do dia no Grande ABC para quem leva em conta que futebol vai muito além das quatro linhas do gramado e que invade a essência de cidadania é que o prefeito Paulinho Serra recuou sobre a decisão de dividir o Santo André.  Onde se lê “prefeito Paulinho Serra” leia-se também o titular do Paço Municipal e o entorno extenso e amplo que o influencia para o bem e para o mal.  Uma notinha na coluna “Cena Política” do Diário do Grande ABC é a senha soberana de que o tucano que ocupa o Paço Municipal há cinco anos e quatro meses deve ter refletido profundamente sobre a barbeiragem que cometeria ao dividir o palco do futebol da cidade, sempre e sempre do Esporte Clube Santo André, com uma pirataria chamada Santo André Futebol Clube 

 

Alertas e sugestões para a SAF

do Santo André não fracassar 

 DANIEL LIMA - 12/05/2022 

 

Os associados do Esporte Clube Santo André aprovaram ontem à noite a carta de liberdade para a diretoria executiva preparar o Santo André Sociedade Anônima que tanto se exige para que o maior patrimônio cultural da cidade se robusteça e ganhe impulso na hierarquia do futebol brasileiro, sob pena de virar pó.  Já escrevi tanto sobre a SAF do Santo André que me sinto no direito e na obrigação de produzir uma lista preliminar de recomendações e sugestões. 

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