Imprensa

Caiu a casa da cafetina do
fantasioso Caso Saul Klein

  DANIEL LIMA - 19/04/2024

O nome de Marta Gomes da Silva consta de 28 matérias do acervo de CapitalSocial. Marta Gomes da Silva é a cafetina escondida por trás das denúncias de abusos sexuais pretensamente cometidos pelo empresário Saul Klein. Marta Gomes da Silva contou com o suporte da então promotora criminal Gabriela Manssur e de Ana Botafogo Banana,  braço ativo da empresa de entretenimentos diversos, principalmente sexuais, espécie de infiltrada permanente na casa de Saul Klein, em Alphaville, condomínio de luxo de Barueri, e também no sitio em Boituva, Interior do Estado.

Aos 28 textos em que aparecem Marta Gomes da Silva, a cafetina da casa de Saul Klein e de outros endereços de endinheirados que gostam de mulheres, contrapõem-se 40 vezes o nome da promotora criminal Gabriela Manssur diretamente relacionados ao Caso Saul Klein. Já Ana Botafogo Banana, ou simplesmente Ana Banana, porque assim era chamada na intimidade do ambiente dos convidados às casas de Saul Klein, aparece 33 vezes.

Ana Banana não aparece tantas vezes por acaso. Enviada especial de Marta Gomes da Silva em Barueri e Boituva, onde Saul Klein recepcionava as convidadas, Ana Banana estava sempre à frente do pelotão da empresa de Marta Gomes da Silva. A função especial de Ana Banana na empresa de entretenimentos e outras especialidades de Marta Gomes da Silva justifica tantas participações.

MULHERES DE SAUL

Essas três mulheres mudaram a vida de Saul Klein com a ajuda implacável e descuidada, quando não agressiva, da mídia espetaculosa. Um prato cheio à audiência sempre ávida por escândalos envolvendo mulheres ou dinheiro, ou preferencialmente mulheres bem nutridas e muito dinheiro.

Para entender o Caso Saul Klein, que estourou na Imprensa na última quinzena de dezembro de 2020,  é indispensável não tirar os olhos dessas três mulheres. Essas mulheres exigem  muita atenção porque não são mulheres quaisquer. São mulheres temporariamente empoderadas no  enfrentamento a homens que gostam de mulheres. Caso de Saul Klein, por exemplo.

Marta Gomes da Silva ganhou muito dinheiro cafetinando para Saul Klein e outros empresários que gostam de mulheres. Alguns até nem precisavam gostar de mulheres. Há outros cardápios sexuais disponíveis no mercado de entretenimento paulistano. Marta Gomes da Silva seria versátil nas encomendas.

ANA E GABRIELA

Ana Banana chegou a namorar Saul Klein, se apaixonou por Saul Klein, mas como saiu das entranhas delituosas de Marta Gomes da Silva, sempre haveria a possibilidade de pisar na bola de falsidades identificáveis.

Já a então promotora criminal Gabriela Manssur tem preferência oficial pelas mulheres que defende como feminista de primeira linha no movimento denominado Justiceiras. Gabriela Mansur não é mais promotora de Justiça. Deixou o cargo para candidatar-se a deputada federal. Perdeu a eleição e não recuperou a vaga no Ministério Público. Agora é advogada. Principalmente de mulheres. Esse é o nicho de Gabriela Manssur.

Quando Gabriela Manssur abriu o inquérito que tinha como objetivo atingir Saul Klein, esmerou-se em ouvir principalmente Ana Banana. Houve estardalhaço em torno de supostas vítimas de Saul Klein. Mais de três dezenas. O número foi murchando ao longo dos tempos. Hoje não passaria de uma dezena e meia. E mesmo assim, com muita dificuldade de prosperar. Depois da queda da casa de mentiras e tramoias de Marta Gomes da Silva, é possível que reflua ainda mais a doutrinação revanchista por razões que explico mais abaixo.

ATENÇÃO, ATENÇÃO

Vamos ajudar você nesse brevíssimo resumo a entender o que é o Caso Saul Klein sem as distorções da chamada Grande Mídia, que cumpriu missão rigorosa de matar a reputação do empresário com ressonância financeira e à saúde mental acentuada.

Só estamos levamos adiante essa tarefa após dezenas de textos que sempre condenaram a versão espetaculosa. Tudo porque acabou de acontecer um julgamento na Justiça do Trabalho que expõe o fio da meada de uma farsa que se transformou em assassinato de reputação, assassinato social, assassinato do que você bem entender.

Só não se deve acreditar ou continuar acreditando que o que se passou nas residências de Saul Klein foram ocorrências policiais,  aliás, jamais registradas  porque jamais existiram.

MAXIMAS DILMISTAS

Seguindo a máxima redundante, mas mesmo assim compreensível dos melhores momentos  de Dilma Rousseff, não houve nada de anormal na casa de Saul Klein. Afinal, todo anfitrião de meninas que gostam de uma farra com bebidas e eventualmente outras coisas é sempre visto como um pote de ouro. Ora, bolas, se é um pote de ouro, como Saul Klein sempre fora, com direito a revisitas intermináveis de muitas e muitas meninas bonitas, nada poderia mesmo ser registrado.

A Polícia jamais foi chamada a atuar nas festas de Saul Klein porque não havia nada que justificasse a presença da Polícia, diria Dilma Rousseff naquele quase dialeto de redundâncias. Os acusadores preferiram o outro lado de Dilma Rousseff  dominante nas redes sociais, o lado de Dilma Rousseff atrapalhada, a Dilma Rousseff dos piores momentos de Dilma Rousseff. Aqueles momentos em que tantos por cento de tantos por cento são tantos por cento mas não são tantos por cento porque tantos por cento de tantos por cento são outros tantos por cento.

Advertimos sobre isso desde quatro de janeiro de 2021, quando publicamos a primeira matéria do Caso Saul Klein.

FINALMENTE, A VERDADE

O assassinato reputacional de Saul Klein jamais será reparado na proporção dos estragos da mídia, que, em dezembro de 2020, transformou o namorador de Alphaville em criminoso sexual.

Mais de três anos depois a verdade dos fatos começou a ser estabelecida em sincronia com a primeira de muitas matérias que produzi nesta revista digital: a cafetina Marta Gomes da Silva, centro difusor e agora elucidador do caso, foi finalmente desmascarada na Justiça do Trabalho. Muitas casas de teorias fraudulentas vão desabar como efeito-dominó. Quando a peça principal de uma engrenagem enviesada é impactada, as  peças subsequentes imitam um comboio ferroviário bombardeado.

Embora a mídia tratasse Marta Gomes da Silva como peça de pouco valor no Caso Saul Klein, a verdade dos fatos é que Marta Gomes da Silva é essencial à elucidação da narrativa expressamente condenatória da mídia.

UOL, Folha, Fantástico da Rede, CNN e uma infinidades de sites e mesmo jornais de papel, além do noticiário de TV, fizeram de Saul Klein o criminoso da vez. Marta Gomes da Silva, o epicentro do escândalo, praticamente foi ignorada.

FEMINISMO EXPLÍCITO

Convinha aos destruidores de reputação esconder Marta Gomes da Silva. As mulheres que fizeram o Caso Saul Klein florescer aproveitaram a onda internacional de feminismo, a bordo de escândalos inclusive em Hollywood, para transportar ao Brasil um ambiente de vingança contra os homens namoradores.

Saul Klein, um namorador confesso, era um mais que um apetitoso prato as ser servido com requintes de crueldade. Numa só tacada se atingia um homem milionário e um homem predador. O pai morto em 2014 também entrou na pancadaria geral. Mas essa é outra história.

Fortemente adoentado, vítima de depressão crônica, Saul Klein deixou de ser um cliente especial da empresa de entretenimento sexual de Marta Gomes da Silva para se tornar um fanfarrão sexual. A conversão de cliente a patrão foi a pedra de toque à criminalização de Saul Klein no inquérito do Ministério Público sob o escrutínio da promotora Gabriela Manssur.

CLIENTE E PATRÃO

Você começou a entender por que o desmascaramento de Marta Gomes da Silva na Justiça do Trabalho é tão importante assim? Ela e de vários de seus empregados, que também se fizeram empregados do cliente transformado em padrão.

A linha divisória que separa Saul Klein de anfitrião a patrão foi acionada quando Saul Klein despertou da entrega doentia às mulheres que tomaram seus domicílios durante vários anos, com festas nababescas. Aí começou a reviravolta e a vingança.

Ao interromper o contrato informal de abastecimento de mulheres boas de programas com a cafetina Marta Gomes da Silva, que,  como cafetina quer era,  atendia a mais empresários, Saul Klein se viu na enrascada da chantagem. Toda a infraestrutura pessoal mantida de forma empresarial pela cafetina Marta Gomes da Silva virou assessoria pessoal de Saul Klein, na versão que a cafetina, então sem o cliente de ouro, decidiu levar à Justiça do Trabalho.

Antes disso, claro, estourou o escândalo. E nem poderia deixar de estourar. Saul Klein perdeu o medo da repercussão que a fama de namorador provocaria. Até então se havia algo que Saul Klein temia de verdade era virar notícia em qualquer aspecto. Uma inspetoria no google não vai identificar vida com o nome de Saul Klein durante muitos anos após deixar porto de executivo familiar da Casas Bahia.  

MEDO DO NOTICIÁRIO

Saul Klein inundava o São Caetano de dinheiro para manter um time competitivo. Durante mais de duas décadas fez do São Caetano uma das equipes mais respeitadas do País. Colocou milhões no clube a título de doação. Descobriu depois que grande parte era desviada. Isso também é outra história.

Certo era que Saul Klein temia escândalo. Cedeu às primeiras chantagens de ver supostas fotos intimas divulgadas. Mas na medida em que recuperava a saúde com médico particular que o visitava a cada semana, mais ganhava coragem a rompimentos.  Marta Gomes da Silva e sua turma estavam com os dias de fartura contados.

E foi o que se deu, com a entrada em cena de um depoimento de Ana Banana à então promotora criminal Gabriela Manssur. O encontro inicial das relações entre a promotora e a moça bonita que amava Saul Klein mas que seguia ordens de Marta Gomes da Silva jamais foi mencionado. Mas elas se deram bem. Fizeram um barulho dos infernos. 

JOGADA ARRISCADA

Encontrou-se o eixo dos efeitos diretos e colaterais do encontro: Saul Klein foi retirado da condição de cliente especial de Marta Gomes da Silva para ganhar o rotulo de patrão violador sexual. Um prato cheio à mídia sedenta de cliques na Internet.

Tudo pareceria caminhar rumo à vitória das denunciantes e do inquérito ministerial, até os acontecimentos da semana passada: a demanda trabalhista de Marta Gomes da Silva deu com os burros nágua. Ela não só perdeu a empreitada como terá de pagar o valor de R$ 250 mil de custas judiciais e advocatícias.

Se você ainda não atentou para a importância de decisão em segundo grau da Justiça do Trabalho provavelmente se descuidou em algum ponto dessa história de assassinato reputacional. Trata-se do seguinte: a malandragem de sair da condição de empresária do sexo e do divertimento para o campo de assessoria pessoal de Saul Klein criava as condições à criminalização do empresário como abusador, além de gerar à cafetina e seus efetivos empregados a condição de frustrados empregados do empresário.

CAFETINA DESMASCARADA

A Justiça do Trabalho é mais benevolente com os trabalhadores de qualquer atividade. E a consagração de uma patifaria teria mais conexão com o potencial de sucesso posterior, que ainda está longe de desfecho,  quando se levaria a campo a vertente de abusos sexuais.

Ora bolas, como caiu a farsa de empregada ao invés de empreendedora do sexo e de divertimentos, e se cristaliza a condição de empregadora da trupe de suporte logístico para atender Saul Klein e outros empresários, a cafetina Marta Gomes da Silva ficou a ver navios. Ou melhor: está a ver navios.

Mas é muito mais que isso: além de ver navios também ficou atolada na praia do encalacramento à verdade dos fatos. Era ela, a cafetina Marta Gomes da Silva, quem cuidava juntamente com Ana Banana, das aventuras, das festas, dos regabofes de Saul Klein.

Como bom anfitrião, Saul Klein providenciava todo o suporte interno às moças bonitas que o visitavam aos bandos, chegando inclusive a dezenas em determinadas datas, sempre sob a administração da empresa de Marta Gomes da Silva. Dentista não faltava. Muito menos uma miniacademia de ginástica. manicure, pedicure, cabeleireiro, hidromassagens. O ambiente de camaradagem e atenção imperava. Sexo rolava de acordo com o interesse consensual. Só se tornaram  supostas violações sexuais após a cafetina Marta Gomes da Silva perder o cliente milionário.

FOTOS REVELADORAS

Saul Klein viveu dias e dias de felicidade. Usufruiu do dinheiro e da competência da gestão terceirizada das festas. Marta Gomes da Silva e seu braço interno, Ana Banana, davam conta do recado.

Em todo o processo de assassinato midiático de Saul Klein, os denunciantes e a mídia jamais encontraram e expuseram uma prova material sequer, nada vezes nada, de que teria havido violações sexuais. Pior que isso é a transformação de uma prova tipicamente favorável à defesa de Saul Klein em manipulada tentativa de impingir culpabilidade.

Alguns flagrantes fotográficos apanharam Saul Klein rodeado de mulheres bonitas. Todos felizes. Saul Klein está visivelmente debilitado física e mentalmente. Até uma coroa de rei de alguma coisa, provavelmente de capacidade de aglutinar tantas moças bonitas, lhe enfiaram na cabeça numa festa supostamente temática.

Essa foto não passa pelo crivo de algo minimamente de bom gosto que o comedido Saul Klein dos tempos de normalidade cognitiva jamais admitiria. Tudo foi ideia de Ana Banana, a infiltrada de Marta Gomes da Silva na casa de Saul Klein.

COMO MENDIGA

Ana Banana esgrimia com rigor as regras da casa. Muitas meninas a odiavam. A casa de Saul Klein em Alphaville e  a casa de Saul Klein em Boituva eram casas sob o comando de Ana Banana, instrumentalizada por Marta Gomes da Silva, a cafetina que perdeu na Justiça do Trabalho a batalha da ponte de repercussão geral ao entendimento do Caso Saul Klein. Não custa repetir a síntese do Caso Saul Klein.

Marta Gomes da Silva provavelmente jamais será levada a público pela mídia eticamente corrompida da forma que merece e, mais ainda, a bem dos fatos.

Quem conhece Marta Gomes da Silva bem de perto diz que Marta Gomes da Silva tem o poder da manipulação. Mas nem sempre alcança os resultados pretendidos.  

Na audiência de primeira instância do caso de vínculo trabalhista com Saul Klein, Marta Gomes da Silva conseguiu justiça gratuita à ação. E saiu com um resultado positivo.

Quem a viu no tribunal ficaria em dúvida se algo de equivocado havia na audiência. Marta Gomes da Silva caprichou no figurino de mendiga, dessas pessoas que se vestem de pobre propositadamente.

A justiça gratuita arguida não poderia ser desmascarada, mas houve quem publicasse algo que a denunciou. Na segunda instância, onde foi derrotada por unanimidade de votos, recebeu o troco: vai pagar as custas em um quarto de milhão de reais. Esse montante seria ninharia perto do que Marta Gomes da Silva e seus parceiros de infraestrutura de entretenimento receberam do empresário namorador.

O Caso Saul Klein está longe de terminar, mas o capítulo da derrocada de Marta Gomes da Silva representa um passo importante no processo de destruição de um bem-engendrado metralhamento de imagem reputacional. A Grande Mídia prevaricadora ética provavelmente vai se omitir. Marta Gomes da Silva é mulher, a cruzada feminista segue de tocaia e não identifica mulheres predadoras como mulheres que aviltam a causa. Isso é monopólio de homens. Mesmo quando não exista conjunção entre palavras e provas , deficiência congênita do Caso Saul Klein.

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