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Veja as perguntas ao
sindicalista Martinha

  DANIEL LIMA - 08/05/2024

Um dos dirigentes mais experientes do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Cícero Martinha da Silva é o participante dessa Entrevista Especial da revista digital CapitalSocial. Esse projeto, como se sabe, trata desta temporada de disputas eleitorais na região, mas as ramificações vão além disso. Leia as questões  enviadas ao dirigente metalúrgico: 

CAPITALSOCIAL – Se tivesse que fazer análise rápida, breve, sobre o relacionamento entre capital e trabalho no setor metalúrgico na área geográfica de seu sindicato ao longo dos anos, o que teria havido de mais positivo e de mais negativo?

CERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – Os metalúrgicos de São Bernardo ganharam mais visibilidade nacional por conta principalmente da matriz de produção centralizada nas montadoras de veículos. Até que ponto a vizinhança e a pauta de São Bernardo ajudaram ou atrapalharam?

CÍCERO MARTINHA --

CAPITALSOCIAL – A cadeia de transformação do setor metalúrgico em Santo André praticamente desapareceu. Temos números eloquentes sobre isso. Existe alternativa à reoxigenação ou a tendência é de mais complicações num horizonte de uma década?

CERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – Qual fator foi mais prejudicial ao sindicalismo na região?

CERO MARTINHA --

CAPITASOCIAL – Há mais de 20 anos o senhor deu uma entrevista à revista LivreMercado apontando o desmonte das chamadas conquistas trabalhistas no setor metalúrgico por conta da concorrência de outros municípios e estados. Qual é hoje a realidade dentro das fábricas. O que o trabalhador metalúrgico ainda tem dos bons tempos?

CERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – O desaparecimento de Celso Daniel teve que tamanho de influência na derrocada econômica de Santo André neste século?  Lembramos que só nos últimos cinco anos atualizados, no período de 2017 a 2021, Santo André caiu 34 posições no ranking paulista de PIB per Capita. Para onde vamos?

CERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – Santo André vive mascaramento econômico-industrial com alta geração de Valor Adicionado, de PIB Industrial, por conta do Polo Petroquímico, e perdas expressivas de outras cadeias de manufatura. Tanto que não restou sequer uma, exceto a químico-petroquímica. Enxerga algo que poderia compensar essa situação?

CÍCERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – O PT de Santo André mergulhou numa crise profunda nos últimos anos, a ponto de, em termos municipais, obter votações inexpressivas para o comando do Paço Municipal. A expectativa para esta temporada tem fundamentação para ser positiva?

CERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – Qual sua leitura do fracasso do Primeiro de Maio convocado pelo governo federal,  que levou o presidente Lula da Silva a duras críticas? Faltou organização ou o sindicalismo não encontrou o eixo depois de anos de glórias e do fim do imposto sindical?

CÍCERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – Qual é a analise que o senhor faz dos quase oito anos completos de Paulinho Serra à frente da Prefeitura de Santo André?

CÍCERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – Haverá segundo turno nas eleições em Santo André? E se houver, como seria o segundo turno?

CÍCERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – Lula da Silva obteve 46% dos votos para presidente no segundo turno em Santo André. O senhor acredita nesse carregamento na disputa municipal? A presença do Lula seria indispensável para dar competitividade ao PT?

CÍCERO MARTINHA – 

CAPITALSOCIAL – Recentemente o vereador Márcio  Colombo pretendeu a retirada da obra de arte em homenagem aos metalúrgicos de Santo André no espaço do Centro Cívico, além de também pretender desfazer a troca de nome do Parque Celso Daniel, que voltaria a ser Parque Duque de Caxias. Qual sua avaliação?

CÍCERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – O senhor acredita que a polarização direita versus esquerda em nível nacional vai se refletir na disputa deste ano na região? No caso de Santo André, qual seria a porção do latifúndio de petistas em contraponto aos conservadores, tendo Lula da Silva, Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas como participantes indiretos da disputa pelo Paço Municipal?

CÍCERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – Que atmosfera social existe hoje em Santo André diante da constatação de que, passados 40 anos desde a deflagração do processo de desindustrialização, o que temos é uma acentuada perda de produção nas fábricas enquanto o setor de serviços, de baixo valor agregado, não dá conta do recado de reposição de valores?

CÍCERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – E a atmosfera no chão de fábricas?

CÍCERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – Uma missão dos metalúrgicos de São Bernardo foi recentemente à China para atrair investimentos ao Grande ABC. Os chineses são conhecidos por abusarem dos direitos trabalhistas e por pagarem salários muito abaixo do mundo ocidental, porque contam com excesso de mão de obra. Os chineses podem nos salvar?

CÍCERO MARTINHA –

CAPITALSOCIAL – Até Lula da Silva, já há alguns anos, se declarou arrependido de o movimento sindical não ter distinguido, na região, pequenas, médias e grandes empresas, colocando-as sob o mesmo prisma reivindicatório. Algum reparo ao que ele disse?

CÍCERO MARTINHA -- 

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