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Veja as perguntas
para Milton Bigucci

  DANIEL LIMA - 04/03/2024

Estamos enviando a endereços eletrônicos disponíveis publicamente uma bateria de perguntas ao empresário do setor imobiliário Milton Bigucci. Trata-se do Projeto Entrevista Especial, que se estenderá por toda essa temporada de votos na região. Mais que isso: poderá ser adotado em amos subsequentes. O que está em questão é a regionalidade de braços estendidos a inúmeras atividades públicas e privadas. Como nas entrevistas já publicadas, além de outras que constam de uma lista sujeita a mudanças, os potenciais entrevistados têm todo o direito de se recusarem a participar dessa prova de responsabilidade social. Nesse caso, ou seja, diante de eventuais recusas, CapitalSocial vai responder pelos ausentes.  Seguem as questões.

CAPITALSOCIAL – Qual é o perfil de prefeito que o senhor gostaria que prevalecesse na região a partir do ano que vem, especialmente em Santo André, São Bernardo e São Caetano, localidades nas quais os atuais titulares não poderão disputar a corrida eleitoral e que são os maiores mercados imobiliários locais?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL – Até que ponto a influência de Lula da Silva e de Jair Bolsonaro será sentida em cada voto para prefeito na região? Teremos votos mais municipalistas ou federalizados? E o governador do Estado terá peso adicional a tudo isso?

MILTON BIGUCCI --  

CAPITALSOCIAL – Como o senhor interpreta a desindustrialização continuada da região e o compulsório empobrecimento da população quando se estica e se especifica essa situação ao mercado imobiliário?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL – A construção do trecho sul do Rodoanel, que abrange a região, acelerou o processo de desindustrialização. O senhor teme que o Sistema BRT provocará efeitos ruinosos no campo de consumo, porque aproximará ainda mais a região da Capital?

MILTON BIGUCCI --

CAPITALSOCIAL – Se, numa formulação retórica, o IBGE fraudasse o resultado do PIB do ano passado, atribuindo resultados muito além do efetivamente constatados, qual seria a reação do senhor como dirigente empresarial e empresário?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL – O senhor sempre considerou, em linhas gerais, que a atividade habitacional faz parte da cesta básica de cidadania. Não é a expressão que o senhor utiliza, mas o sentido é o mesmo. Levando-se isso em conta, entende que por isso mesmo deveria receber atenção especial de instituições que zelam pelos consumidores? O Código de Defesa do Consumidor é suficiente ou algo mais estrutural e, portanto, transformador, seria uma boa ideia?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL – Como o senhor explicaria o fato de que, fundada em 1988, a Acigabc, que chamamos de Clube dos Construtores, jamais produziu um planejamento sequer sobre uso e ocupação do solo urbano levando-se em conta conceitos de qualidade de vida?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL – O senhor entende que o comportamento do Secovi e das entidades associadas foi adequado quando do escândalo da Máfia do ISS em São Paulo, em novembro de 2013?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL – O Clube dos Construtores tem uma tradição de recorrer a recursos da instituição-mãe, o Secovi, Sindicato da Habitação de São Paulo, para manter-se de pé, dando conta de despesas corriqueiras. Essa situação mudou nos últimos anos, a partir da chegada breve de três anos do presidente Marcus Santaguita, que, em seguida, voltou a ceder o cargo de presidente a um Bigucci, no caso um de seus filhos?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL -- O senhor acha que o Clube dos Construtores representa para valer o setor na região ou o que se efetiva mesmo é a reunião de um grupo bastante restrito de empresários?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL – O senhor sempre defendeu verticalização máxima, citando inclusive exemplos internacionais. Recentemente, seu filho, então presidente do Clube dos Construtores, deu como exemplo de sonho de verticalização a cidade de Camboriú, líder na construção de apartamentos rumo ao céu. O senhor entende que é mesmo essa a saída para a região?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL – O senhor disse mais de uma vez, e repete sempre que possível, que estende amizade a autoridades judiciais, inclusive do Tribunal de Justiça de São Paulo. Qual é a intenção que o senhor pretende transmitir à sociedade quando, fora de qualquer contexto jurídico, desfila essa proximidade?

MILTON BIGUCCI --

CAPITALSOCIAL – Quais foram ou são os motivos que levaram a sua empresa a não participar de nenhum leilão de área pública em São Bernardo durante a Administração de Orlando Morando sendo que, nas gestões anteriores, a participação foi intensa?

MILTON BIGUCCI --

CAPITALSOCIAL – Recentemente, numa entrevista, o senhor disse que jornalista bom é jornalista que sempre elogia o entrevistado. O senhor também entende que cliente bom é somente cliente que o elogia ou leva em conta e toma medidas corretivas quando o cliente resolve apontar problemas?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL – Como o senhor entenderia a possibilidade de levar adiante uma sugestão que pretendesse incluir no organograma do Clube dos Construtores um quadradinho que representasse um grupo de clientes insatisfeitos com o atendimento da classe numa função em que teriam ações vinculadas a uma espécie de Código de Ética que, eles mesmos, os clientes, poderiam elaborar em eventos públicos, aberto a todos os interessados?

MILTON BIGUCCI –

CAPITALSOCIAL – Sugerimos há quase 10 anos que os Legislativos da região adotassem o que chamamos jornalisticamente de Reportagem Premiada. A inciativa consistiria em premiar reportagens jornalísticas que apontassem escândalos nos Executivos da região. Mais que apontassem, comprovassem delitos de agentes públicos. Por que o Clube dos Construtores, mesmo tanto tempo depois, não encampa essa medida com a composição de um conselho curador formado também por integrantes da sociedade que lutam por mais transparência e responsabilidade com o dinheiro do contribuinte?

MILTON BIGUCCI --

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