Imprensa

Perguntas para o
secretário Gavinelli

  DANIEL LIMA - 18/03/2024

O secretário de Finanças de São Bernardo, José Luiz Gavinelli, está integrado na lista de Entrevista Especial. Esse projeto tem como pano de fundo as eleições municipais desta temporada na região, mas carrega a suplementariedade de que poderá se estender além deste ano. Afinal, as exposições já publicadas dos primeiros entrevistados mostraram que há uma variedade de informações que precisam ser de conhecimento público. E é essa uma das cláusulas pétreas desta publicação que está no 35º ano de circulação, 18 dos quais em formato de revista de papel como LivreMercado.

Seguem as questões que estão sendo enviadas hoje ao secretário da Administração do prefeito Orlando Morando.

CAPITALSOCIAL – Sete anos e alguns meses após Orlando Morando assumir a Prefeitura de São Bernado, quando o PIB estava 22% abaixo do registrado em 2014, como estão as finanças? São Bernardo estará ao final de dois mandatos em situação fiscal melhor do que encontrou?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI –

CAPITALSOCIAL – O que o senhor fez na gestão de Orlando Morando que os gestores anteriores, imediatamente anteriores, não conseguiram fazer? Ou seja: se fosse possível traçar uma linha divisória antes de sua chegada e após sua chegada haveria uma fonte identificável de mudança?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI –

CAPITALSOCIAL – Num projeção para os próximos 10 anos, levando-se em conta especificidades econômicas, sociais e fiscais de São Bernardo, é possível apontar o que teremos como realidade das finanças? A movimentação das pedras é um processo lento tanto para o bem quanto para o mal?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI --

CAPITALSOCIAL – Se o senhor pudesse dar três recomendações básicas e sucintas que um gestor financeiro público deve seguir com rigor por conta de responsabilidade fiscal e social, quais escolheria?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI –

CAPITALSOCIAL – A democracia carrega em seu bojo ativos e passivos que precisam ser atentamente observados. Se o futuro secretário de finanças de São Bernardo pedisse um conselho ao senhor, depois dessa longa jornada de reestruturação, o que o senhor diria a ele?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI –

CAPITALSOCIAL – O funcionalismo público de São Bernardo tem vencimentos médios inferiores a municípios de menor porte econômico, mas também tem vencimentos médios superiores a outros municípios semelhantes. Existiria um critério para estabelecer juízo de valor seguro, sustentável, sobre esse tipo de confronto?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI --

CAPITALSOCIAL – A reforma tributária que está posta, e vai à regulamentação, deve favorecer São Bernardo porque na divisão de ICMS, por exemplo, todos os municípios que combinam desindustrialização e crescimento demográfico acentuado perdem na divisão de bolo para cidades menores. O fator consumo, que definirá o repasse de valores, em tese, seria mais vantajoso para São Bernardo. Mas tudo será de forma gradual, demorada, que não interferirá no orçamento municipal por muito tempo, ainda. Essa é sua expectativa?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI –

CAPITALSOCIAL – Se o senhor pudesse fazer um paralelo entre a situação fiscal de São Bernardo nestes tempos e um outro Município que conhece e no qual supostamente voltaria olhares para não perder algo como um referencial de atuação, qual seria? Ou temos uma São Bernardo muito específica que exige ações igualmente específicas?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI –

CAPITALSOCIAL – O senhor acredita que a relação entre um gestor publico que cuida de finanças de um Município e os moradores desse mesmo Município deveria se manter distante, como é padrão no País, ou entende que não haveria dificuldade alguma de, num ambiente de interação com representantes da sociedade mais íntimos dos números, deveria haver aproximação para que se desse mais insumos e compreensão pública à atuação da pasta?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI –

CAPITALSOCIAL – O senhor acredita que é possível, como se tentou inutilmente no passado, organizar uma agenda regional que tratasse da uniformização do ISS, ou entende que há peculiaridades e políticas específicas de cada gestor que impediriam as tratativas? A reforma tributária tornaria essa iniciativa desnecessária?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI –

CAPITALSOCIAL – Falou-se muito em perdas gigantescas com a saída da Ford de São Bernardo. O senhor tem números que possam esclarecer a situação ou há dispersão de valores monetários de difícil acompanhamento?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI --

CAPITALSOCIAL – O senhor acha que os investidores produtivos olham para a região e veem uma região de fato ou se definem por determinado Município levando-se em conta as potencialidades de sucesso? Traduzindo: imaginar regionalidade no campo econômico em termos de atração de investimentos seria perda de tempo porque as cidades são diferentes, embora conurbadas?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI –

CAPITALSOCIAL – O senhor é favorável à desmobilização de áreas públicas ociosas ou com baixo potencial de uso produtivo no campo da gestão municipal? O patrimônio imobiliário de São Bernardo supostamente disponível a ser transformado em recursos orçamentários ainda é bastante considerável?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI --

CAPITALSOCIAL – Temos observado em respostas de diversos entrevistados o prevalecimento do voto municipal nas próximas eleições em maior potencialidade do que o voto influenciado pelo ambiente político no Estado e, também, no País. Traduzindo: a disputa local pesaria mais nos resultados do que o governador Tarcísio de Freitas, o presidente Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro? Qual é a sua avaliação?

JOSÉ LUIZ GAVINELLI –

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